Thursday, December 28, 2006

ECS 11 - Grupo A

Sábado, Dezembro 23, 2006

:: ECS 11 - Grupo A
Participantes:
Ana Beatriz Correa Bezerra Parker
Edilaine Fernanda Velho Guedes
Luciane da Silva DutraNeusa Marlene SiqueiraSalete Chagas SchmidtSandra Nara dos Reis OliveiraValéria Pereira de Souza
Políticas Educacionais no Brasil
A mercantilização do ensino vem sendo criticada e denunciada. A escola é um produto de lutas sociais e, como tal, deve ser vista dentro de uma outra configuração em uma nova ordem política e social. Não há necessidade de copiar o modelo ocidental ou europeu de sistema educativo. Talvez se nos preocupássemos em criar um modelo condizente com a nossa realidade e as necessidades de crescimento da nossa soberania enquanto Estado e da nossa cidadania enquanto povo participante das escolhas democráticas de seu país, teríamos um modelo a oferecer aos nossos colonizadores. Vivemos numa sociedade desafiada pela globalização da economia, pela miséria, pela violência, pela impunidade, pela desesperança..., construir uma nova realidade educacional dentro deste contexto não é uma tarefa única dos órgãos governamentais, e sim co-participativa com as instituições de ensino, docentes e toda sociedade. A fragmentação do sistema escolar, gerado pela heterogeneidade das redes de ensino compromete o desenvolvimento social e econômico do país.
Precisamos repensar o sistema educacional brasileiro, pois nosso povo possui características diversas, pois apresentamos aspectos culturais diversos, que nos diferenciam uns dos outros e o grande desafio é contemplar essas diferenças não esquecendo que a educação deve ser inclusiva e não reprodutora de tanta desigualdade social.
Existe no Brasil ainda muita desigualdade social e educacional entre estados e municípios, mas o sistema educacional vem progredindo. As atuais políticas educacionais estabelecem programas que vem ao encontro da necessidade de garantir um ensino de qualidade para todos, respeitando a autonomia das instituições de ensino, nas suas parcerias e na construção do projeto pedagógico.
A formação de professores é um dos programas que merece destaque, pois o professor é um parceiro muito importante na construção de uma nova realidade educacional no país. Quanto maior o comprometimento e conhecimento do professor, maior será a qualidade do ensino.
As discussões e análises da atual estrutura do sistema educativo brasileiro estão tornando-se mais conscientes.
Qualidade na educação: É isso que a escola pública deve ir em busca A baixa qualidade do ensino público está também na baixa qualidade de alguns professores. Hoje o professor tem mais acesso a formação de graduação, um exemplo somos nós nesta faculdade a distância. Basta os professores de escola pública se mexerem e procurarem formação. Os programas estão aí.
A diferença entre a escola pública e particular é sem dúvida a qualidade. A grande maioria dos alunos da escola pública são de classe mais pobre e que não tem sua cultura valorizada no ensino formal e com uma visão bastante restrita sobre o futuro. Sua família é o exemplo. Se em algumas escola um professor exigir um pouco mais do aluno, esta professora sofre com a chateação dos pais, que estão atrás somente da aprovação dos seus filhos, pois hoje para arrumar emprego é necessário um mais estudo e de preferência, algum diploma. O ensino universitário, na maioria dos casos, não faz parte de seus projetos, pois a necessidade de sustento ocupa todo o interesse não só do jovem, mas da família que também precisa desta colaboração.
O professor é peça fundamental para melhoria da qualidade do ensino básico de um país. A formação do educador oportuniza uma nova mentalidade, assegurando práxis pedagógicas que irão fazer toda a diferença na aprendizagem.
A escolha do livro didático pelos docentes que poderia significar um avanço em relação à valorização do ensino público e do papel do professor, vêm apenas favorecer o mercado dominado por um pequeno grupo de editoras. Novamente usa-se a educação para incrementar alguma reação em algum setor econômico. Apesar dos discursos, o Estado brasileiro não parece capaz de operar as mudanças estruturais necessárias para a solução do problema de acesso, permanência e finalização da escolaridade dos mais excluídos. Nenhuma reforma pode funcionar num sistema estruturado em função de atender aos interesses das classes dominantes.
As associações dos educadores das escolas comunitárias no Norte e Nordeste representaram uma força política nos movimentos populares brasileiros. Assim também a experiência educativa do MST, é um exemplo de alternativa prática e possível vê-se nas experiências de municipalidades progressistas.

3 Comments:

At 8:33 PM, Blogger Suelen Assunção said...

Querida Valéria!
Aproveito este espaço para parabenizar-te pelas tuas atividades em dia.
Reconheço teu empenho para realização de todas as atividades e, para o que precisares, me contate.
Terei o maior prazer em auxiliá-la.
Sucesso pra ti.
Suelen - tutora da sede

 
At 9:05 AM, Blogger Suzana Gutierrez said...

Oi guria

Parabéns pela participação na ECS. As coisas não são fáceis, mas são possíveis.

E nós mulheres temos de achar e marcar aquele lugar que é nosso e privilegiar as nossas coisas.

abraço!

 
At 5:49 PM, Blogger Adriana Blog said...

Oi Valéria!
Deixo aqui um beijo carinhoso e muita força pra vc! Abração! Adri

 

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